Lucas 9.37-44
Comece o estudo de hoje fazendo um exercício com os
participantes de sua célula. Dê oportunidade a eles de compartilharem se
reconhecem alguma característica pitoresca nesta geração, na geração atual.
Exemplos: a geração dos anos 60 e a liberação sexual, o rock e as drogas. A
geração dos anos 70 e a luta contra a ditadura política. A geração dos anos 80
e a febre das discotecas. Provavelmente alguém ressaltará a tecnologia, o
costume de freqüentar shopping Center, o consumismo, etc. Encerre este momento
mostrando que em todas as gerações, desde a primeira vinda de Jesus, há uma
geração que tem como marcas a santidade e a fidelidade.
O texto do estudo de hoje mostra o que ocorreu quando o
Senhor Jesus desceu com os três apóstolos que levara ao Monte da
Transfiguração. Ao chegar ao local onde os demais apóstolos estavam o Senhor se
deparou com uma situação desesperadora de uma criança e seu pai.
O demônio o estava
destruindo! Este texto mostra quão terrível pode ser a vida de uma pessoa
exposta a ação de demônios. Talvez a marca desta geração atual seja o nível de
malignidade patrocinado pelos demônios. Fica claro, inclusive, que mesmo
crianças podem ser alvos da malignidade demoníaca. Eis o relato do próprio pai
da criança: Um espírito o domina; de
repente ele grita, lança-o em convulsões e o faz espumar; quase nunca o
abandona, e o está destruindo. (v. 39). Enfermidades, tormento, sofrimento,
destruição e morte – eis as obras demoníacas que podemos reconhecer nesta
história. Bem que Jesus disse em João 10.10 sobre as obras do diabo: Ele veio matar, roubar e destruir. O diabo é “especialista” em destruir. Será
que o inimigo já destruiu algo na vida de algum dos presentes a sua célula? É
provável que sim.
Jesus, o restaurador.
A especialidade de Jesus é restaurar. Onde só há ruínas, ele restaura. Note que
a obra de Jesus na vida daquele menino e de seu pai foi completa: Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o
menino e o entregou de volta a seu pai. (v. 42). O caso do menino exigia
tanto libertação, como cura. Tanto tempo de sofrimento havia debilitado o
menino, mas Jesus o restaurou. Somente ele pode restaurar e nos proteger das
malignidades demoníacas. O primeiro passo para haver restauração na vida de uma
pessoa é buscar Jesus, exatamente como o pai do menino fez.
Jesus quer usar sua
vida para restaurar outros. O livro do profeta Isaías diz que o Senhor nos
faz restauradores de ruínas. Através de Jesus, somos instrumentos de Deus para
abençoar vidas como das pessoas descritas por Lucas. Eis o que diz o profeta: Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e
restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador
de ruas e moradias. (Is 58.12). A mesma história contada por Lucas é
descrita pelo evangelista Marcos. De acordo com Mc 9.28, os discípulos de Jesus
quiseram saber por que eles não haviam conseguido expulsar o espírito maligno
do menino. Jesus lhes respondeu que para lidar com aquela casta de demônios
faltou mais “jejum e oração” por parte dos discípulos. Isso quer dizer que para
exercermos nosso ministério como “restauradores de ruínas” precisamos crescer
em santidade e fidelidade.
De que geração você
faz parte? Observe novamente o desabafo de Jesus registrado em Lucas 9.41: Ó geração incrédula e perversa, até quando
estarei com vocês e terei que suportá-los? Incredulidade (falta de fé) e
perversidade (maldade, malícia), segundo Jesus eram as marcas daquela geração.
Ainda hoje, infelizmente, não faltam pessoas incrédulas e perversas no mundo.
Por isso você não pode ser do mundo! Note neste texto que Jesus disse que não
suporta gente incrédula e perversa. Você quer estar bem com Jesus, não?
Então, agora, dê oportunidade aos presentes a sua célula de
declarar que rejeitam toda destruição de demônios em suas vidas. Leve-os a
declarar que querem toda a restauração que somente Jesus pode operar. Que
desejam ter a santidade e a fidelidade como marcas de suas vidas e que rejeitam
ser contados como parte de uma geração incrédula e perversa. Ajude-os ainda a
declarar que se dispõem a ser usados por Jesus para restaurar outras vidas.
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